José Luiz Lapa - Jornalismo - UniverCidade
Conhecido por ser o limite geográfico entre os bairros de Ipanema e do Leblon, o Jardim de Alá é um conjunto de praças que ladeia um amplo canal navegável entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Oceano Atlântico. Sua inauguração ocorreu em 1938 com o projeto do urbanista José da Silva Azevedo Neto que teve inspiração francesa projetando as praças e jardins com caramanchões românticos e inúmeros bancos.
Nas décadas de 50 e 60, era possível alugar pedalinhos e pequenos barcos a remo para navegar em águas limpas e despoluídas, sendo uma opção de lazer muito procurada pelos cariocas da época. Com o passar do tempo, o crescimento da cidade e a falta de projetos de saneamento adequado para a Lagoa Rodrigo de Freitas poluíram o canal e trouxeram vários problemas para o local, fazendo com que o antigo lugar de aprazível lazer fosse transformado numa das áreas de pior conservação da cidade.
Em 2003, o Jardim de Alá foi reformado pela Prefeitura do Rio, na administração do prefeito César Maia. Desde então, sem ter uma manutenção adequada, encontra-se em péssimo estado de conservação, com grades de proteção deterioradas pela ferrugem e jardins desfeitos, sendo frequentado apenas por mendigos e moradores da vizinhança que levam seus cachorros para passear.
Procurada por nossa reportagem, a Secretaria Municipal de Parques e Jardins – órgão responsável pela conservação de praças e espaços públicos do Rio – informou que existe um novo projeto de revitalização da área, mas que em função do período de transição dos prefeitos e suas equipes de trabalho, terá que ser feita uma nova licitação dentro do novo orçamento da Prefeitura, para que as obras de melhoria possam ser iniciadas.
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