sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Meio-ambiente: Água limpa pelo ralo abaixo

Marcella Battaglia - Jornalismo - UniverCidade

Uma cena se repete quase diariamente nas calçadas de Ipanema: ver funcionários de vários edifícios usarem e abusarem da água na hora de lavar as calçadas, carros e até marquises. Mangueiras ficam abertas por muito tempo e são usadas até para “varrer” o chão. O resultado é um grande e irreversível desperdício.

O faxineiro de um prédio da Rua Almirante Saddock de Sá que preferiu não se identificar, declara que está ali para cumprir ordens do síndico, que o pede para lavar a calçada todos os dias com sabão e cloro. Já Ronaldo Dias, 36, que trabalha como porteiro há nove anos em um prédio na Rua Nascimento Silva, afirma que outros focos de desperdício são as descargas e torneiras desreguladas.

Tanto os vazamentos quanto o uso descontrolado de mangueiras resultam num gasto interminável e contribuem para o aumento das contas de água dos condomínios.

De acordo com o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos da Água, feita pela ONU em 1992, a água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

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