sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Especial promessas: Guarda municipal 24 horas nas ruas

Maria Isabel Petean - jornalismo - UniverCidade

Durante a campanha eleitoral para prefeito do Rio de Janeiro, o candidato Eduardo Paes, do PMDB, fez 83 promessas para melhoria da cidade. Uma delas, a de número 71, promete alterar o regime de contratação da guarda municipal, de celetista (CLT), para estatutária. Desta maneira, os efetivos da corporação, que hoje são contratados por uma empresa terceirizada, se tornarão funcionários públicos. A guarda também será treinada para trabalhar em cooperação com a polícia, e passará a ter o poder de combater os pequenos delitos. Segundo Paes, a alteração do regime é em razão da necessidade do poder de polícia para agir, que somente o servidor público tem.

Todavia, os futuros estaturários não estarão aptos a usar armas de fogo. “Será utilizado apenas o rádio, pela qual a guarda integrará o seu trabalho ao da Polícia Militar. No entanto, o uso do cacetete e do spray de pimenta continuarão fazendo parte dos equipamentos do órgão”, ressalta o prefeito eleito. Para o guarda municipal Martins, que opera na fiscalização do trânsito, a proposta do futuro prefeito tem dois lados. “A parte boa é que nos tornaremos estatutários e isto traz uma segurança financeira. Agora, o aspecto negativo é que com a autonomia de polícia, passaremos a ser enxergados com outros olhos, além de ser uma profissão de risco”.

Atualmente, existem mais de cinco mil homens distribuídos pela cidade exercendo a função de guarda municipal. Após a alteração no regime, o horário de trabalho e o número de contratados serão aumentados. “A guarda atuará 24 horas e até o fim da gestão, a cidade vai contar com 10 mil homens trabalhando nas ruas”, promete Eduardo Paes.

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