Após 20 anos sem transitar por terras brasileiras, o grupo Duran Duran, conhecido, sobretudo, por seu sucesso nos anos 80, chegou novamente ao país para divulgar seu último disco Red Carpet Massacre, gravado em 2007. No último domingo, 23 de novembro, a banda inglesa, que passou por São Paulo, nos dias 21 e 22, subiu aos palcos do Vivo Rio, no Rio de Janeiro, para mostrar que, pouca coisa mudou desde a última apresentação no extinto Hollywood Rock. Eles não decepcionaram. Os "meninos", hoje na faixa dos 50 anos, continuam com a mesma vitalidade de sempre e relembraram os hits que marcaram época, como Notorious, Hungry Like a Wolf e Save a Prayer.
Era o que comentava o estilista Carlos Tufvesson, fã confesso da banda: "É maravilhoso ver como a música deles é atemporal. Eles tinham que ter cantando mais três músicas depois que o show acabou. Todos queríamos bis. Saí do show estasiado. A voz de Simon Le Bon continua a mesma" – contou Tufvesson, visivelmente emocionado ao lado do marido André Piva.
Quem também passou pelo aterro do Flamengo, para conferir o show e recordar um período da juventude foi a atriz Bel Kutner: "Foi maravilhoso. Me senti uma adolescente de novo, indo para a balada, tomando refrigerante e dançando muito. Foi um show alegre, pra cima, com a platéia toda na mesma vibração. Um clima muito gostoso, uma festa harmoniosa, difícil de encontrar nos dias de hoje" – disse Bel acompanhada da amiga e atriz Maria Clara Mattos: "Foi um revival imperdível" – resumiu Maria Clara, ainda em êxtase.
O cantor Latino, mesmo recuperado de uma crise de labirintite e a namorada Mirella Santos também marcaram presença no evento: "Fiquei muito feliz de não ter tido trabalho hoje para poder reviver tudo isso. Estar aqui é uma forma de relaxar, dançar, curtir e participar de um sucesso que marcou minha adolescência. O ponto mais emocionante foi, sem dúvida, quando eles tocaram Save a prayer. A galera toda cantou junto" – disse Latino ao lado da amada.
O clima era de muita nostalgia, como se os anos 80 estivessem, realmente, de volta. O que se espera agora é que o grupo inglês não demore mais 20 anos para voltar ao Brasil.
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