João Marcelo Thomaz - Jornalismo - UniverCidade
No final da Rua Visconde de Albuquerque, perto da fronteira que separa o Leblon da Gávea, está localizada a Rua Dorival Caymmi. A homenagem póstuma ao compositor se deu poucos dias após seu falecimento, no último dia 16, e para muitos não foi digna ao autor de “O que é que a baiana tem” e “A preta do Acarajé”. “Quem passa por uma via grande como a Visconde de Albuquerque nem percebe no nome dessas ruas menores”, diz a estudante Luciana Vilela de 18 anos.
A rua, sem moradores, é na verdade uma pequena passagem de cerca de 40 metros para a garagem do Batalhão da polícia militar do Leblon, e antes tinha o nome de “Rua B”. A utilidade da via é apenas servir de estacionamento para alguns poucos carros e de entrada e saída de veículos do Batalhão. O fato de praticamente todas as ruas terem nomes próprios, principalmente na Zona Sul, a escolha de uma via mais imporatante é quase impossível, segundo o prefeito César maia.
“Tomara que na Bahia tenham feito uma homenagem melhor”, declara Luciano Genuíno, 35 anos de idade - sendo 8 trabalhando no edifício vizinho à rua - “A única vantagem é que eu poderei dizer que trabalho na Rua Visconde de Albuquerque, esquina com Dorival Caymmi”, brinca Luciano.
Significativa ou não, a homenagem a Caymmi é mais uma forma de lembrar o compositor mais carioca dos Baianos, e também não será a única. A prefeitura já declarou que estuda a criação de um parque temático sobre a Bossa nova no terreno pertencente ao Batalhão, além uma estátua de Dorival na praia de Copacabana, dessa vez bem perto da grande paixão do músico... O mar.
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