
"Um filme despretensioso, cujo principal objetivo é fazer a platéia rir". Essa foi a modesta definição dada pelo diretor Cláudio Torres na pré-estréia de seu longa A mulher do meu amigo, exibido nessa segunda-feira, 17 de novembro, no Vivo Gávea. "É uma história sobre amizade, amor e chifres. A proposta é fazer com que todos se divirtam assistindo-o, da mesma forma como nos divertimos fazendo-o", comentava o diretor à imprensa. Ao que tudo indica, a meta do cineasta foi atingida com sucesso. Após a exibição, convidados e elenco saíam das salas de cinema comentando a leveza da trama, definida por Fernanda Montenegro, mãe de Cláudio, como uma "comédia vaudeville" – palavra francesa utilizada para classificar um gênero de entretenimento onde há um toque de teatro inserido.
Segundo Otávio Müller, um dos atores do filme, esse toque realmente existiu. Em um bate papo com Fernanda, Otávio confessou que muitas cenas surgiram do puro improviso dos ensaios, fruto de um bom entrosamento de elenco e produção: "É a terceira vez que estou vendo o filme e continuo rindo quando assisto. Foi uma delícia fazê-lo. Uma experiência enriquecedora, onde tivemos total liberdade para inserir novos elementos no texto. Mas, para mim, ainda é dificílimo me ver nas telas, aquele monstro gordo, junto da Mariana (Ximenes). É a Bela e a Fera, né?! Mariana e eu", brinca ele, que vivencia, no cinema, um caso extra-conjugal com a atriz. Mariana, que também compareceu ao evento, não deixou de tecer seu comentário sobre o enredo: "O filme fala sobre relacionamento, troca de casais e as vantagens e desvantagens de se ter um relacionamento, mas tudo com muito humor".
A mulher do meu amigo, texto adaptado de Domingos de Oliveira, conta, também, com a participação de Maria Luiza Mendonça, Marcos Palmeira e Antônio Fagundes. Porém, quem quiser conferir o resultado nas telonas, terá que esperar mais um pouco. O longa só estréia dia 21 de novembro nas salas de cinema de todo o Brasil.
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