Diego Francisco da Silva - Jornalismo - UniverCidade
Após um longo dia de muita diversão, o que se percebe é que o carioca ainda não sabe onde é o lugar do lixo. Latinhas de refrigerante e cerveja, garrafas PETs, restos de alimentos e embalagens de bronzeador e protetor solar são exemplos de sujeiras deixadas por banhistas nas areias das praias da Zona Sul carioca. Segundo a gerente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) da Cidade, Liane Cantanhede, os funcionários recolhem mensalmente, somente das areias de Ipanema e Leblon, cerca de 200 toneladas de lixo. No verão, este número sobe para 500 toneladas.
Liane informa que a limpeza das duas praias é feita diariamente por 35 garis, distribuídos em três turnos, que contam com aproximadamente 300 contêineres de cor laranja para o despejo do lixo e de três equipamentos chamados gama-cobra, usados para retirar o lixo que fica em baixo da areia. “Principalmente o orgânico, que é o mais prejudicial ao meio ambiente, por ser capaz de gerar larvas e fungos que se criam nas camadas abaixo da superfície”, destaca Liane.
A falta de consciência dos banhistas prejudica bastante o trabalho dos garis, por tomar mais tempo e desgastar o equipamento, desperdiçando o dinheiro público. Para tentar reverter o quadro, a Comlurb, junto à Secretaria de Municipal de Meio Ambiente, tem investido em campanhas de conscientização aos usuários, principalmente no verão, como a “Final de Praia, lixo no lixo”, de janeiro deste ano.
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