
Será que ter um emprego com carteira assinada é o que todo trabalhador deseja? A informalidade já faz parte do cotidiano carioca e é comum caminhar pelas ruas de Ipanema e ver “pequenos empresários” trabalhando em seus “negócios”.
São pessoas que sobrevivem do trabalho informal e conseguem alcançar o sucesso, como é o caso de Joarez Goulart da Silva, 40 anos, vendedor de lanches. Joarez trabalha há onze anos com isso e está muito satisfeito. Ele diz que foi uma opção. “Não consigo trabalhar com patrão. Vi que dava lucro e é um bom negócio”.
O vendedor utiliza uma van para guardar e preparar os sanduíches, seu ponto venda é em frente a uma faculdade na Almirante Sadock de Sá, onde possui uma fiel clientela. Joarez afirma que sempre trabalhou por conta própria e se orgulha muito disso, pois foi por meio da informalidade que conseguiu pagar a faculdade da esposa e comprar um apartamento.
Marcos Augusto Silva, 49 anos, possui uma barraca de doces no mesmo local há quatorze anos. Aposentado, ele conta que escolheu o trabalho informal para aumentar sua renda. Mas afirma que além da necessidade, gosta muito do que faz. Marcão como é conhecido fez diversas amizades e é muito querido entre os alunos. “A relação é tudo, sou um paizão, um conselheiro”, comenta o vendedor.
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